Por que doar sangue

Todos os procedimentos médicos que demandam transfusão de sangue precisam dispor de um fornecimento regular e seguro deste elemento. Daí a importância de se manter sempre abastecidos os bancos de sangue por meio das doações, que não engrossam nem afinam o sangue do doador. É fácil e seguro, e não se pode mentir nem omitir informações, pois quem recebe o sangue pode ser contaminado.



quarta-feira, 21 de dezembro de 2011

Voluntário busca doadores de plaquetas para ajudar a salvar vidas

Crianças do Instituto para o Tratamento do Câncer Infantil dependem delas e dos voluntários para sobreviver. Pesquisa mostra que brasileiros gastam, em média, 4 horas e 36 minutos por mês com esse tipo de ação.


O sentimento que move as pessoas a ajudar outras também é tema de uma série de reportagens que o Jornal Nacional está exibindo esta semana. Nesta terça-feira (20), o repórter Rodrigo Alvarez mostra a perseverança de um voluntário que ajuda a salvar vidas. O homem que amanhece ensinando voluntários aparece, agitado, horas depois, na fila de espera do banco de sangue. Missão dificílima: a doação de plaquetas leva mais de uma hora.
Mas plaquetas são componentes do sangue indispensáveis para quem tem câncer. E Seu Pedro é persistente. Consegue uma, duas, três doadoras. E ajuda a salvar três vidas. “Olha, na realidade, eu não salvei nenhuma, quem salvou é justamente quem está doando o sangue”, diz.
Claro que salvou. E Edilene também. “Acho que hoje foi o dia, hoje é o momento. Agora é o momento”, diz Edilene.
Quando o sangue processado no equipamento produz o líquido amarelo, é o grande momento! As plaquetas de Edilene se juntam a de outros doadores e seguem em uma viagem urgentíssima pelos hospitais de São Paulo.
O Eduardo, de 4 anos, e a Manuela, de 5 anos, são bons exemplos de crianças que precisam das doações de plaquetas das pessoas que Seu Pedro ajudou a convencer. Só o Eduardo já recebeu 13 transfusões de plaquetas e agora está recebendo mais uma. A Manuela, todo mês, precisa de duas a três transfusões.
As plaquetas ajudam na coagulação do sangue. E as crianças do Instituto para o Tratamento do Câncer Infantil dependem delas. Dependem dos voluntários para sobreviver.
No perfil do voluntário traçado pelo Ibope, descobriu-se que se gastam, em média, 4 horas e 36 minutos por mês com esse tipo de ação. Seu Pedro fez as contas e concluiu que gasta 26 horas por mês. Ficou frustrado. “Isso é só 6%, 7% do tempo da gente, é uma quantidade mínima”, diz.
A pesquisa trouxe uma surpresa até para quem conhece de perto o coração dos voluntários: 87% têm motivação para fazer ainda mais.
“O que motiva essas pessoas? No fundo é a vontade de viver em um mundo um pouquinho melhor. ‘Se eu puder participar disso e melhorar de alguma maneira, valeu para mim’. É isso que o voluntário pensa”, avalia Maria Lúcia Meirelles Reis, diretora do Centro de Voluntariado de SP.
Marcos se prepara para um transplante de medula e depende cada vez mais de plaquetas.
Não sabia quanta gente voluntária luta pela vida dele. “Pensei: ‘se soubesse disso antes, eu mesmo teria começado a fazer doações muito antes’”, conta;

Seu Pedro, o missionário das plaquetas, jamais tinha conhecido um paciente. “É tão pouco que a gente faz para uma pessoa que realmente precisa. Então, isso, embora seja só a parte inicial do processo, quando a gente chega nessa parte e está vendo onde é que estão sendo usadas as plaquetas, é muito gratificante para a gente”, destaca Pedro.

quinta-feira, 15 de dezembro de 2011

Campanhas de doação de sangue ganham força nas redes sociais ..............


‘Sangue se paga com sangue’. Esse é o lema dos hospitais que precisam repor o estoque utilizado em cirurgias, emergências e transfusões. O Brasil necessita de 5,5 mil bolsas de sangue por dia e a busca por doadores não para. Campanhas tradicionais se juntam às novas estratégias de divulgação, como apelos em publicações pelas redes sociais e até propaganda exclusiva pela internet. Vale tudo para angariar voluntários.
O programa Espaço Aberto Saúde mostra que muitas pessoas dão de presente sangue, leite materno, medula óssea e também o próprio rim. São os doadores de saúde. Quanto mais doadores, mais chances de salvar vidas. O programa mostra a história da psicóloga e blogueira Carol Rocha, que foi atropelada por um ônibus e precisou de uma transfusão de sangue. Na UTI, o hospital utilizou dez bolsas de sangue enquanto Carol estava na UTI. Depois do sufoco e já na recuperação, a jovem organizou uma campanha pela internet e conseguiu, em poucas horas, doadores suficientes para repor o sangue. “Depois que o médico contou o que eu tinha usado de sangue para sobreviver, eu pensei: ‘como eu nunca tinha pensado em doar?’”.

Doação de Sangue em Copacabana !!!!!!!!!!!

Campanha de doação de sangue em Copacabana
A Fundação Pró-Hemorio fará, neste domingo, uma campanha de doação de sangue em Copacabana. O objetivo é aumentar os estoques de sangue do Hemorio, já que o número de doadores diminui significativamente – em média cai pela metade - e o número de acidentes com vítimas graves nas estradas, por exemplo, aumentam nesta época do ano. Os doadores serão recebidos por Papai Noel.

Segundo Simone Silveira, diretora da fundação, está prevista uma grande coleta móvel de sangue. Serão montadas duas tendas com material informativo sobre a importância da doação regular e sobre os projetos da instituição. O Hemorio abastece com sangue e derivados cerca de 200 unidades de saúde, entre elas, as grandes emergências, maternidades e UTIs.

A equipe da fundação vai recolher brinquedos e DVDs infantis novos ou em bom estado para o Natal das crianças do hospital. A ação será realizada na Avenida Atlântica, Posto Seis, altura da Rua Francisco Sá, das 9h às 17h.
Para doar sangue, o voluntário precisa estar bem de saúde, apresentar um documento oficial de identidade com foto, ter entre 18 e 65 anos e pesar mais de 50 quilos. É necessário evitar alimentos gordurosos nas quatro horas que antecedem a doação e as bebidas alcoólicas 12 horas antes. Recomenda-se também que o doador não pratique atividades físicas ou grandes esforços após a coleta.