Por que doar sangue

Todos os procedimentos médicos que demandam transfusão de sangue precisam dispor de um fornecimento regular e seguro deste elemento. Daí a importância de se manter sempre abastecidos os bancos de sangue por meio das doações, que não engrossam nem afinam o sangue do doador. É fácil e seguro, e não se pode mentir nem omitir informações, pois quem recebe o sangue pode ser contaminado.



quarta-feira, 18 de setembro de 2013

Registro Nacional de Doadores de Medula Óssea (REDOME)

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Quando não há um doador aparentado (um irmão ou outro parente próximo, geralmente um dos pais), a solução para o transplante de medula é procurar um doador compatível entre os grupos étnicos (brancos, negros, amarelos etc.) semelhantes, mas não aparentados. Para reunir as informações (nome, endereço, resultados de exames, características genéticas) de pessoas que se dispõem a doar medula para o transplante, foi criado, em 1993, o Registro Nacional de Doadores de Medula Óssea (REDOME), instalado no Instituto Nacional de Câncer José Alencar Gomes da Silva (INCA), a partir 1998. Desta forma, com as informações do receptor, que não disponha de doador aparentado, busca-se no REDOME um doador cadastrado que seja compatível com ele e, se encontrado, articula-se a doação.

Doação de Medula ÓsseaO número de doadores voluntários tem aumentado expressivamente nos últimos anos. Em 2000, existiam apenas 12 mil inscritos. Naquele ano, dos transplantes de medula realizados, apenas 10% dos doadores eram brasileiros localizados no REDOME. Agora (maio de 2013) há 3,112 milhões de doadores inscritos e o percentual subiu para 70%. O Brasil tornou-se o terceiro maior banco de dados do gênero no mundo, ficando atrás apenas dos Registros dos Estados Unidos (quase 7 milhões de doadores) e da Alemanha (quase 5 milhões de doadores). A evolução no número de doadores ocorreu devido aos investimentos e campanhas de sensibilização da população, promovidas pelo Ministério da Saúde e órgãos vinculados, como o INCA. Essas campanhas mobilizaram hemocentros, laboratórios, ONGs, instituições públicas e privadas e a sociedade em geral. Desde a criação do REDOME, em 2000, o SUS já investiu R$ 673 milhões na identificação de doadores para transplante de medula óssea. Os gastos crescerem 4.308,51% de 2001 a 2009.

Como é feito o acesso ao REDOME?O processo é simples e totalmente informatizado. O médico responsável inscreve as informações do paciente, incluindo o resultado do exame de histocompatibilidade - HLA - (exame que identifica as características genéticas de cada indivíduo), no sistema do REREME - Registro Nacional de Receptores de Medula Óssea. Imediatamente, a busca é iniciada. Quando são identificados possíveis doadores compatíveis, a informação é logo transmitida ao médico, que junto com a equipe do REDOME, analisa os melhores doadores, faz a escolha, e é dado início aos procedimentos de doação. O doador é, então, convocado a realizar os testes confirmatórios, a avaliação clínica. A retirada das células para a doação é feita no hospital habilitado mais próximo da residência do doador. Assim que retiradas, as células são transportadas até o centro onde o será feito o transplante.
Quantos hospitais fazem o transplante no Brasil?
São 70 centros para transplantes de medula óssea e 26 para transplantes com doadores não-aparentados.

Quantos transplantes o INCA faz por mês?
A média é de oito, sendo dois com doadores não-aparentados. Mensalmente são realizados seis transplantes do tipo autólogo (de uma pessoa para si mesma) e com doador aparentado.

O que a população pode fazer para ajudar os pacientes?
Todo mundo pode ajudar. Para isso é preciso ter entre 18 e 55 anos de idade e gozar de boa saúde. Para se cadastrar, o candidato a doador deverá procurar o hemocentro mais próximo de sua casa, onde será agendada uma entrevista para esclarecer dúvidas a respeito das doações e, em seguida, será feita a coleta de uma amostra de sangue (10 ml) para a tipagem de HLA (características genéticas importantes para a seleção de um doador). Os dados do doador são inseridos no cadastro do REDOME e, sempre que surgir um novo paciente, a compatibilidade será verificada. Uma vez confirmada, o doador será consultado para decidir quanto à doação.
O transplante de medula óssea é um procedimento seguro, realizado em ambiente cirúrgico, feito sob anestesia geral, e requer internação de, no mínimo, 24 horas. Saiba mais.

Importante: um doador de medula óssea deve manter seu cadastro atualizado sempre que possível. Caso haja alguma mudança, preencha este formulário.

REDOME / REREME
Rua do Resende, 195, térreo - Centro - Rio de Janeiro / RJ
Telefone do REDOME.: (21) 3207-5299 / 3207-1449
Telefone do REREME.: (21) 3207-5233 /
e-mail: redome@inca.gov.br

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Por que doar plaquetas?
As plaquetas são elementos do sangue que atuam na coagulação. Elas são fundamentais para o tratamento dos pacientes. Há pacientes que apresentam deficiência de plaquetas, causada por transplante de medula, pela ação da quimioterapia ou por terem sofrido alguma intervenção cirúrgica

Como é feita a doação?O sangue é retirado da veia de um dos braços, como na doação convencional. A diferença é que o sangue passa por um equipamento que retém parte das plaquetas. Depois disso, o sangue retorna para o doador, com todos os outros elementos. Tudo isso de forma segura e livre de contaminações. Esta doação, que deve ser marcada com antecedência, dura cerca de uma hora e meia

Quem pode doar?Para doar é necessário:
- ter entre 18 e 65 anos de idade;
- pesar mais que 50 quilos;
- trazer a Carteira de Identidade original, com foto;
- alimentar-se antes da doação, evitando apenas alimentos gordurosos
- estar em boas condições de saúde;
- ter realizado pelo menos uma doação de sangue recente no INCA;
- ter disponibilidade de, pelo menos, uma hora e meia para a doação;
- não estar fazendo uso de ácido acetil salicílico (AAS).

Não podem doar- Doadores que estiverem gripados ou com febre;
- Mulheres grávidas ou até três meses após o parto;
- Doadores que ingeriram bebida alcoólicas no dia da doação.

Estão impedidos de doar

- Pessoas que tiveram hepatite após 10 anos de idade, doença de chagas e malária;
- Pessoas que adotaram comportamento de risco para doenças sexualmente transmissíveis e usuários de drogas.

Onde doar
Hospital do Câncer I
Praça Cruz Vermelha, 23 / 2° andar - Centro - Rio de Janeiro
A doação pode ser feita de segunda a segunda, de 8h às 17h30 (nos domingos e feriados o primeiro horário é às 9h30), sendo apenas necessário agendar pelo telefone: 3207-1064

Centro de Hemoterapia e Hematologia do Espírito Santo
Quando a Vida Depende de Sangue,
não tem Remédio, tem que ter Doação.

Clique aqui para saber mais sobre o HEMOES
Você sabe qual a importância de doar sangue e onde doar com total segurança?
O sangue, até hoje, não pode ser fabricado ou substituído por qualquer medicamento. A doação de sangue deve ser voluntária, não pode ser gratificada. Segundo a Organização Mundial de Saúde, de cada cinco pessoas, uma vai, um dia, precisar de sangue. Cada unidade de sangue doado pode privilegiar até três pessoas porque é fracionado, no laboratório, em: concentrado de Hemácias, Plaquetas, Plasma. Pacientes submetidos à transplantes de órgãos, grandes cirurgias, vitima de acidentes diversos e portadores de doenças hematológicas, serão os mais beneficiados com sua doação.
Se você observar, nunca podemos dizer:
"- Eu não vou precisar de sangue".
Doar sangue é rápido, fácil e seguro, em Vitória existe o Centro de Hemoterapia e Hematologia do Espírito Santo - HEMOES, localizado no final da Av. Marechal Campos, 1468, Maruípe, ao lado do Hospital das Clínicas.
O HEMOES é uma realização do Governo Estadual em parceria com o Governo Federal, visando centralizar a coleta, processamento e distribuição, garantindo qualidade no sangue que chega aos Hospitais Públicos.
O HEMOES se preocupa com a qualidade do sangue fornecido, para isso é formado por uma equipe multidisciplinar (médicos, enfermeiros, assistentes sociais, bioquímicos, farmacêuticos, administradores e técnicos) responsáveis pelo cadastro, triagem, coleta, exames e orientações necessárias. Todo pessoal é capacitado, objetivando qualidade no atendimento ao Doador.
"O doador é o coração do HEMOES".
O material utilizado é descartável, o doador pode e deve acompanhar todo o processo.
Em cada doação são coletados, menos que 10% do total de sangue que existe em nosso corpo, isso dá em média 400 a 450ml.
Esse gesto de solidariedade não trás prejuízo a sua saúde. Para se tornar um Doador é necessário:
  • Ter vontade e estar bem de saúde
  • Pesar mais de 50 kg
  • Ter entre 16 e 67 anos (com 16/17 anos é necessário autorização do responsável legal / acima de 61 anos deve ter feito sua primeira doação até 60 anos)
  • Não estar em jejum, se almoçar, aguardar 3h para a doação
  • Levar documento oficial de identidade com fotografia

Doar Sangue é necessário e muito importante, mas exige alguns cuidados: não deve doar quem estiver gripado, com alguma virose ou infecção, Cirurgias recentes, Endoscopia ou procedimentos similares há menos de 6 meses, Histórico recente de DST, quem tem ou já teve:
  • Hepatite (após 10 anos de idade)
  • Doença de chagas, Malária ou Sífilis
  • Vírus HIV ou AIDS
  • Cirurgia cardíaca


Contatos:

Apoio da Direção: (27) 3636-7921

Diretora Administrativa: Rosilene Vieira de Souza

Serviço de Fracionamento e Liberação de Sangue e Hemoderivados: (27) 3636-7916

Serviço de Sorologia: (27) 3636-7918

Serviço de Inumohematologia: (27) 3636-7914

Serviço de Coleta Externa: (27) 3636-7900

Serviço Social e Captação: (27) 3636-7920

Hematologia(marcação de consulta): (27) 3636-7901

Ambulatório: (27) 3636-7903

Resultado: (27) 3636-7910

Aférese: (27) 3636-7902

Unidades Regionais do HEMOES
Doar sangue é doar vida; alguém em algum hospital está aguardando o seu sangue para viver com mais saúde. Pense nisso!
Diretor Geral: Antonio Peçanha
E-mail: hemoes@saude.es.gov.br
Atendimento:

De segunda a sexta de 7h00 às 17h30.
Sábado de 7h00 às 17h30.
NÃO atendemos domingos e feriados.