Por que doar sangue

Todos os procedimentos médicos que demandam transfusão de sangue precisam dispor de um fornecimento regular e seguro deste elemento. Daí a importância de se manter sempre abastecidos os bancos de sangue por meio das doações, que não engrossam nem afinam o sangue do doador. É fácil e seguro, e não se pode mentir nem omitir informações, pois quem recebe o sangue pode ser contaminado.



segunda-feira, 27 de junho de 2011

Elemento Vida...........

Doação de sangue e plaquetas é decisiva para a recuperação do paciente oncologico!
Doação de Plaquetas
Na complexa rotina de tratamento do câncer, um elemento tem papel fundamental. Ele não pode ser produzido em laboratório, comprado ou substituído.
Sua disponibilidade depende exclusivamente da solidariedade alheia. Essencial à vida, o sangue é necessário para o restabelecimento do paciente oncológico e pode determinar a melhora de seu quadro clínico, influenciando até a sensação de dor.
O suporte hematológico, feito por meio da transfusão de sangue e plaquetas, é imprescindível para o tratamento do câncer. “Por estar com a saúde debilitada, o paciente oncológico perde a capacidade de repor o próprio sangue e passa a depender da doação de terceiros. Por isso, é tão importante doar sangue regularmente”, explica a hemoterapeuta Iara Motta, chefe do Serviço de Hemoterapia do Instituto Nacional de Câncer (INCA).


A médica informa que a doação de plaquetas é especialmente importante para o paciente oncológico.
As plaquetas são componentes do sangue que atuam na coagulação. “Muitas pessoas em tratamento
do câncer apresentam deficiência de plaquetas, em razão da realização de transplante de medula óssea, pela ação da quimioterapia ou devido à intervenção cirúrgica”, ressalta.

Para dar conta dessa necessidade, existe um método específico para a doação de plaquetas, chamado plaquetaférese. O termo aférese significa separação e ilustra a forma como a doação de plaquetas
é efetuada.
 “O procedimento tem início da mesma maneira que a doação convencional. A diferença é que o sangue coletado é encaminhado a um equipamento, que retém as plaquetas e depois retorna à veia do doador, com todos os outros componentes”, descreve a hemoterapeuta.
A chefe do Serviço de Hemoterapia do INCA ressalta que a regularidade das doações é fundamental para garantir a disponibilidade de sangue e hemoderivados. “A validade desses materiais biológicos é muito curta.
Além disso,para um adulto,são necessárias várias doações de sangue para efetuar uma única transfusão de plaquetas",informa Iara.
Somente nos dois primeiros meses deste ano,o INCA registrou 2.300 internações.A cada mes,são realizados,em média,1.100 cirurgias e 16.400 atendimentos ambulatorias.Para grande parte desses pacientes,as transfusões de sangue são essenciais.
A Organização Mundial de Saúde (OMS) estima que em cada país o indice de doadores deve corresponder a 3% a 5% da população.Somente 1,8% dos brasileiros doam sangue.
Qualidade e segurança

Para garantir a qualidade e segurança do sangue doado,os postos de coleta aplicam uma série de medidas preventivas."Essa triagem é importante para não sobrecarregar a etapa posterior,em que são realizados testes para detectar a presença de agentes infecciosos
causadores de doenças como a Aids,os vários tipos de hepatite,malária ou dença de Chagas",afirma a hemoterapeuta Cristina Pessoa,chefe do serviço de hemoterapia do Instituto Fernades Figueira,da Fundação Oswaldo Cruz ( IFF/Fiocruz),e diretora técnica do
banco de sangue Hemolad.
Cristina ressalta que a doação deve ser altruista ,voluntaria."Não podemos oferecer absolutamente nada ao doador - dinheiro,brindes ou mesmo uma vaga hospitalar para um parente - ou comprometeremos a triagem dos candidatos, que podem negar  algum aspecto
de risco a entrevista",explica.
Como a doação de sangue requer uma estrutura elaborada,postos de coleta e hospitais trabalham em rede para atender a demanda de todas as unidades de saúde.












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